segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Samurai Kid ( Shounen Ninja Kaze no Fujimaru - 1967 )




Nome no Brasil: Samurai Kid.

No Original: Shounen Ninja Kaze no Fujimaru.
Estréia no Japão: 1964.
Período de exibição no Brasil: 1967-68 e 1974-76.
Local: Tupi e Globo.
Distribuição: Transglobal e United Artists (Estados Unidos).
Fonte: tbproducoesaudiovisuais

No final de 1967, a Tupi começa a exibir Samurai Kid, produzido pela Toei Animation. Baseada no mangá de Sanpei Shirato, de 1960, Kaze no Fujimaru[1], a série narra as aventuras do jovem Ninja Fujimaru em busca de sua mãe desaparecida. Entretanto, sua história começa quando o mesmo foi raptado por uma Águia, enquanto era apenas um pequeno e indefeso bebê. Sua vida muda radicalmente, depois que o ninja Sasuke o liberta do seu cativeiro de longiquos anos. Disposto a tornar Fujimaru num grande gênio das habilidades milenares do Ninjutsu[2], Sasuke passar a impor a ele um rigoroso treinamento para o domínio completo da espada, da multiplicação, do vento, do raciocínio em situações de extremo perigo e da velocidade.
Terminado o seu treinamento, Fujimaru vai ao Japão do Shogun Tokugawa Ieyasu, e, acaba se encontrando com o renomado cientista Kenshin, a menina Menika e o esquilo Ponkichi, que se tornam, durante a série, em seus melhores amigos. Dessa forma, o herói parte com eles em busca de sua mãe. O mestre ninja do fogo, Konposai, está atrás do manuscrito do Livro de Ryuen, que está nas mãos de Fujimaru. Ieyasu fica sabendo disso e manda seus agentes para roubar esse objeto precioso do protagonista.
Fujimaru passa a enfrentar tanto os ninjas de Konposai quanto os servos de Ieyasu, numa luta que iria definir os rumos do Ninjutsu no Japão. Durante essas batalhas árduas, Fujimaru começa a desenvolver sua confiança, coragem, raciocínio e crescimento interior como um grande ninja tanto pelas técnicas quanto pela sabedoria. A capacidade de Fujimaru dominar o vento era a sua grande técnica secreta. Com a direção de Hayao Miyasaki, Samurai Kid foi uma produção com ótimo roteiro, linguagem cinematográfica, cenas das lutas muito bem filmadas e técnicas de animação simples e eficientes. Essa série conquistou muitos fãs no tempo em que passou na TV Tupi, e abriu caminho para que outras emissoras também investissem nessa área. Em 1974, a série voltou a ser exibida, desta vez pela TV Globo. Teve 65 episódios produzidos.





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